terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Paixões Passageiras

São aquelas que confundem nossas cabeças.
Que de vez em quando nos faz perder a razão, e bancar o louco ou a louca.
Bagunça nossos planos, revira nossa memória.
Faz de tudo uma louca tempestade do bem.
Faz do impulso uma desculpa dos atos inesperados... e assim se queima nas ilusões de um amor por engano.
Dificilmente, abrimos os olhos e raramente enxergamos a realidade.
Mais vai passsando de leve...despercebida!
Depois se torna uma coisa monótona, diária e convincente.
Até tudo ficar sem sentido, e sem graça.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Sabe qual é importância de sua crítica?
Me faz crescer.
Sabe o que você perde me criticando?
Perde o tempo que você podia está fazendo coisas bem melhores.
Sabe o que ganho com isso?
Sua atenção.
E sabe porque te incomoda?
Porque de alguma forma eu posso está falando a verdade, e a  minha verdade de afetando
O calor do seu corpo, tudo aquece. Ainda bem que estamos juntos
Ainda bem que você me aquece. É tão bom a sua presença.
Me desperta entusiasmo, me alegra e me acalma.
Eu sei que estamos juntos nos dias frios e nos dias quentes...
Eu sinto sua presença à todo instante.
E mais que sentir seu corpo e sua temperatura, eu sinto a força de Deus.
Sinto que ele é um único que pode unir o  útil ao agradável.
Eu em você, ou você em mim.
É por que para existir o frio, primeiro é preciso existir o calor.
Assim sendo pra existir pessoas maravilhosas e amor
Primeiro é preciso ter Deus.

Assim diz os ensinamentos da vida..
Aprendemos de tudo.
Mas será que aprendemos a viver como seres, filho de um único homem?
Não. É lógico que não. Eu duvido que você pega na mão de um mendigo da mesma forma com que pega na mão de um rico.
É, assim somos nós. De natureza áspera e preocupante, frios e aterrorizantes.
Estranhos e sem conceito da comunhão, como uma floresta negra em que não há animais, nem o sol pra iluminar as folhas das árvores.
Infelizmente o mesmo que se fala em solidariedade, em comunhão e compaixão é o primeiro a virar as costas  para os que estão por trás, e chutar os que estão na nossa frente.
Onde vamos chegar?
Você sabe?
Eu sei.
Se continuarmos desse jeito vamo voltar pra selva, pois estamos agindo como bichos sellvagens, cada vz mais violentos, imprudentes e insensatos.
Daí quem sabe não quebramos a testa numa árvore, ou acostumamos a viver como a minhoca e terra.
Que concilia, e consente tudo o que há ao seu redor.

Já sabemos flutuar nas nuvens...agora só nos resta perder na selva,
e procurar quem relamente é digno de ser selvagem.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

E eu sofro calada, quando meus olhos vêem o previsível.
Engulo seco a saliva que eu preferia que nem existisse em minha boca.

Eu vivo o que não aprendo

Por que viver sem amadurecer?
Por que não morrer sem nunca ter nascido?
Por que amar sem nunca ter sido amado?
Por que repousar, para se levantar?

Eu vivi dias e anos sem amadurecer.
Eu matei em mim o ódio que por engano nunca existiu em mim.
Eu amei o invisível que nunca teve a capacidade de amar os cegos
Eu levantei meus olhos para o alto que até então ainda não repousaram.

Procurei estudar porque amadurecemos se não somos verdes
Procuro entender porque a morte é contra a vida
Tento desvendar porque um dia gostei do invisível
E saber porque minhas pálpebras repousam e meus olhos não.

Francamente, eu irei amadurecer se um dia aprender tudo isso
Irei morrer satisfeita por ter nascido e conhecido este mundo de incertezas
Amarei todos aqueles que um dia tentaram me entender
E por fim levantarei só pra agradecer por minha mente ter repousado eternamente

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A carta

Tava dito no espaço, dentre um abraço e um beijo.
Vou fazer pra você, escrever pra você...
Sete dias basta de espera, um dia a mais, talvez (esperei uma semana, porque não esperar mais um dia?)
Sim eu esperei mais um dia.
E no dia seguinte?
Um suspense acompanhado de um remorso ao lado duma tristeza.
Um pombo trará? Um carteiro deixará na porta de casa ou irei recebê-la de suas mãos?
Depois do suspense...hum até que eenfim! Finalmente é ela. Eu sei que é ela mas ela não sabe que sou eu.
E agora? Alguém me entregou nas minhas mãos, duas folhas perfeitamnte dobradas. Não sabia como abri-la, até fiquei com medo de rasgá-la.
Cuidadosamente devolvi a mesma para as mesma mãos que me escrevera. Então abriu aquela carta, quando começou a soar uma voz doce, suave ao mesmo tempo profunda. Lera pra mim tudo o que nela havia escrito.
Na minha carta não havia "Te amo", mas fala de amor e de como amar.
Também não havia agradecimentos pela amizade, do contrário havia dicas de como regar uma amizade.
Tudo bem, na carta não havia nenhum "Te quero" ou coisa do tipo, simplesmente me ensinava a querer mais e mais a realizar meus sonhos.
Era escrita por palavras humildes, simples e dignas.
Era duas folhas, mas duas no qual me ensina a todo tempo em que as leio de que duas folhas numa só voz, trazia a essência e  a importância das coisas da vida.

E mesmo que um dia ela molhe, eu pretendo seca-la.
Assim sendo quando ela rasgar eu um dia irei emenda-la.
E se um dia por crueldade do destino eu me perde dela, até lá eu pretendo tê-la na minha mentee guarda-la por todo o sempre...pelo resto da minha vida.

Dúvidas

Oh dúvidas! Meras dúvidas, que me deixam confusa, que destorce meus pensametos e peleza pele certeza.
E me sopra, me arrepeia...me deixa assim, confusa e sem destino. Ainda que revira meus pensamentos vasculhando a mínima inteligência que tenho, bagunça tudo, tudinho. De dia me deixa segura e a noite insegura, pede pra que eu tenha paciência. Mas não. Eu não consigo.
  É como o vento sem destino, como água sem rumo e estável como as sombras. Me devora e me assusta. Chega de surpresa como quem não quer nada, já era. Sempre passa a vez para as alternativas, piorando cada vez mais a situação. Eu simplesmente doude ombros, abano os neurônios e elevo os dedos dentre oss cabelos.
 E agora? O que fazer?
 Ah! Eu quero mesmo é ter opções...mas das opções eu quero uma só certeza
Acho que ser humano...é tão precário, que de nada resta nesse mundo ter momentos felizes.
E invejam e são contras  a terna felicidade.
Será que é proibido comtemplar a noite e sentir os ventos uivantes?
Ou será que não se pode ver passagem da noite de olhos abertos?
Acho que não é nadda disso.
Isso não passa de uma promoção instantânea, de viagens na curta idade que se tem.


Deixe me aventurar nas meias noites..e soprar as cláusulas dessa vida assim como o vento sopra a madrugada.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Feche os olhos...
Esse será  o primeiro passo para navegar nas ilusões da escuridão.
Viaje pelas cavernas mais escuras, tente ao menos desvendar a simplicidade do frio e a freqüência do eco.
Feche os olhos e concentre na alquimia das cores e a força reluzente da luz na escuridão.
Procure respostas com o tato e com o mecanismo.
Você é capaz de enxergar a realidade com os olhos fechados?
Diga que sim, diga que você tem capacidade o suficiente para enxergar a realidade. Também diga para as pessoas que cego não é aquele que distingue as  coisas visualmente, diga que cego é aquele que tudo enxerga mas que não abre os olhos da alma e contemple que é capaz de ver o quão desumano é aquele que idolatra as obras do cinismo e não as naturais.
Por fim pergunte a si mesmo se és capaz de ver as suas costas por completo, assim como vê, analisa e critica a do próximo
Pergunte ao seu coração se és tão claro quanto o raiar do dia..
Pergunte ao morcego: Qual casa é mais escura? A casa onde me deleito ou a caverna onde há imperfeições?


Meu riso nas manhãs de frio.
A paz que não existe nesse mundo mas existe em nós, no nosso mundo.
Eu e você como Adão e Eva no paraíso da simplicidade, sem pecado algum.
A mais perfeita intervenção, tudo o que há de exuberante em nós é comum para Deus.
Porque somos como a semente e a terra, como a terra e água.
Porque nos entendemos mesmo quando erramos.
Porque você me aquece nos arrepios mais tementes.
Uma saliência nos olhares dispersos, me tranqüiliza de dia e de noite.
Você é minha fantasia nos bailes solenes.

             Lágrimas

Lubrificante de nossos olhos
Desinfetante da alma
O impulso do sofrimento
A mágoa se desmontando

A água que lava a dor
Que martiriza os sentimentos
O transparente que afaga o sorriso
E sustenta nossos erros e acertos

A vida em si
A fonte em mim
Em ti
Água salgada

A água que abre caminho
Escorre pela face
Transborda os lençóis de palmas
Líquido que consome tecidos

Uma vez rio
Sempre mar
Numa fonte
Várias nascentes

As lágrimas são o leite da’lma.




sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Me fale, que eu te ouvirei

Me diga em palavras, o que seus olhos dizem num só olhar.
Fale pra mim do belo que você admira e do horrível que você se assusta.
Diga quais são as pretenções de seu silêncio. Mate o seu silêncio. E me conte as coisas que te abalam.
Não se cale nas horas em que é preciso desabafar, nem que seja pra gritar, comunique comigo.
E mesmo sabendo que você tem uma só boca assim como eu, para falar quando nos sentimos a vontade, tanto eu quanto você temos dois ouvidos sempre abertos, para ouvir.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Melhor abaixar a cabeça e pensar, que ergue-la e falar o que não deve.

As vezes ainda que falamos coisas sem nexo, palavras erradas na hora errada. Quando possivelmente não me pejudica consequentemente prejudica psicologicamente quem está ao meu lado. Não é bom.
Uma palavra lançada vale por uma vida vivida, ou algo que não se pode voltar atrás. E mesmo que não percebemos no momento exato há sempre pessoas a nos observar, criticar e no chamar de estupidas.
Vale pensar no que se diz, e conservar tudo que tende a ser privado a nós mesmo.