terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A carta

Tava dito no espaço, dentre um abraço e um beijo.
Vou fazer pra você, escrever pra você...
Sete dias basta de espera, um dia a mais, talvez (esperei uma semana, porque não esperar mais um dia?)
Sim eu esperei mais um dia.
E no dia seguinte?
Um suspense acompanhado de um remorso ao lado duma tristeza.
Um pombo trará? Um carteiro deixará na porta de casa ou irei recebê-la de suas mãos?
Depois do suspense...hum até que eenfim! Finalmente é ela. Eu sei que é ela mas ela não sabe que sou eu.
E agora? Alguém me entregou nas minhas mãos, duas folhas perfeitamnte dobradas. Não sabia como abri-la, até fiquei com medo de rasgá-la.
Cuidadosamente devolvi a mesma para as mesma mãos que me escrevera. Então abriu aquela carta, quando começou a soar uma voz doce, suave ao mesmo tempo profunda. Lera pra mim tudo o que nela havia escrito.
Na minha carta não havia "Te amo", mas fala de amor e de como amar.
Também não havia agradecimentos pela amizade, do contrário havia dicas de como regar uma amizade.
Tudo bem, na carta não havia nenhum "Te quero" ou coisa do tipo, simplesmente me ensinava a querer mais e mais a realizar meus sonhos.
Era escrita por palavras humildes, simples e dignas.
Era duas folhas, mas duas no qual me ensina a todo tempo em que as leio de que duas folhas numa só voz, trazia a essência e  a importância das coisas da vida.

E mesmo que um dia ela molhe, eu pretendo seca-la.
Assim sendo quando ela rasgar eu um dia irei emenda-la.
E se um dia por crueldade do destino eu me perde dela, até lá eu pretendo tê-la na minha mentee guarda-la por todo o sempre...pelo resto da minha vida.

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